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Home Baú da Fotografe

Um México visceral pelos olhos de Graciela Iturbide

Fotógrafa mexicana faz um importante resgate da cultura de seu país em imagens que impactam visual e historicamente

Juan Esteves por Juan Esteves
14 de julho de 2022
em Baú da Fotografe
Um México visceral pelos olhos de Graciela Iturbide

Mujer Angel: imagem de uma mulher da etnia seris, povo nômade que vive na região do Deserto de Sonora; o vestido, o rádio na mão e a paisagem inóspita remetem à transição feita pelos indígenas mexicanos. Foto: Graciela Iturbide

Com cerca de 1,60 m de altura, a fotógrafa Graciela Iturbide é uma mulher de aparência delicada, mas tem força no olhar e fala decidida, próprias de quem viveu intensamente. De fato, essas características também estão presentes em cada uma das fotos que fez aos longo de mais de quatro décadas. Nascida na Cidade do México, Graciela deixa transparecer toda a energia de um povo acostumado à altivez dos ancestrais astecas e aos revezes da colonização espanhola, iniciada pelo violento Hernán Cortés, no século 16.

Primeira de treze irmãos, Graciela foi criada em uma família de classe média-alta, de origem espanhola, como muitas do México. O pai, que gostava de fotografar, guardava as recordações em uma caixa que, de vez em quando, Graciela olhava às escondidas. “Era um prazer solitário”, diz ela, que às vezes ficava com algumas das fotos. Para a fotógrafa, o lugar era um “santuário”, o que já evidenciava o caminho futuro de uma das maiores expressões da fotografia contemporânea.

Em uma de suas imagens mais conhecidas, a fotógrafa mexicana mostra a relação das mulheres zapotecas com os iguanas. Foto: Graciela Iturbide
Chalma, México, 2008: a foto acima, que foge do olhar antropológico da fotógrafa, é a capa de um livro publicado na Espanha pela Fundación Mapfre. Foto: Graciela Iturbide

O repertório de Graciela Iturbide é fundamentado em poucas premissas, embora a obra dela seja muito estruturada. Em primeiro lugar, o registro de conterrâneos é o cerne da produção. São raras as imagens da fotógrafa feitas em um lugar que não seja o México, apesar de ela viajar pelo mundo com exposições e livros.

O aprofundamento nas particularidades mexicanas é outra questão. As imagens abordam diferentes comportamentos existentes no país, registrando o caráter intrínseco daquela cultura no portfólio de Graciela. Este é um aspecto importante para a compreensão da artista.

Para a também mexicana Marta Dahó, curadora da exposição de Graciela Iturbide que esteve em cartaz na Pinacoteca do Estado de São Paulo até janeiro de 2011, a fotógrafa “conduz seu processo criativo partindo de uma observação participativa até se tornar uma exploração vital”. Para Graciela, fotografar é um pretexto para o conhecimento, para entrar no íntimo de sua ancestralidade e, assim, mantê-la viva. Dahó vai além e vê uma similaridade com a produção do suíço Robert Frank, na apropriação da própria subjetividade. Um evidente despojamento da realidade, ao fazer a fusão do sonhado com o vivido.

imagens que mostram a relação dos mexicanos com a morte e a religiosidade: sequência do enterro de uma criança em Guanajuato (1978) e retratos de uma menina vestida de anjo e de outra com uma máscara de caveira, ambos feitos em Chalma (1979). Fotos: Graciela Iturbide.
Fotos: Graciela Iturbide

Desenvolvimento

Graciela Iturbide ganhou sua primeira câmera aos 11 anos, uma Kodak que ficou como recordação. Em 1969, já com 27 anos, ingressou no Centro Universitário de Estudos Cinematográficos, na Universidade Autônoma do México, com o objetivo de estudar Cinema. No entanto, ao conhecer Manuel Álvarez Bravo, considerado o maior expoente da fotografia mexicana, o destino de Graciela mudou. O fotógrafo, que já estava se afastando das aulas, passou de um simples professor a um mentor da então assistente.

A presença da morte e da religião são temas corriqueiros e intensos nos diversos rituais mexicanos, como ocorre nas festas populares e em gravuras do grande artista José Guadalupe Posadas. Como não poderia ser diferente, a temática também faz parte da obra de Graciela.

Na série En el Nombre del Padre, de 1992, exposta na Galeria Fotoptica, em São Paulo, em maio de 1993 (durante o 1o Mês Internacional da Fotografia, organizado pelo Nafoto), a aproximação já é feita no próprio título, que remete ao cristianismo. As imagens registram, de maneira quase lírica, os sacrifícios de cabras realizados anualmente nas montanhas de Oaxaca, terra dos zapotecas e mixtecas, povos nativos daquela região.

Fotos da série En el Nombre del Padre, que trata do sacrifício de cabritos realizado anualmente na região de Oaxaca por comunidades indígenas zapotecas e mixtecas. Fotos: Graciela Iturbide
Em série recente, de 2006, Graciela registrou o banheiro de Frida Kahlo, na Casa Azul, em Coyacán, que esteve fechada por 50 anos; acima, a banheira com as muletas da artista mexicana e um dos seus corpetes cirúrgicos. Fotos: Graciela Iturbide

A diferença entre uma simples documentação e um registro sensível e comovente, como são as imagens desse ensaio, está no envolvimento cultural da fotógrafa com suas raízes mais ancestrais. Graciela Iturbide tem pleno conhecimento da cultura indígena e dos múltiplos rituais.

Nesse sentido, quem olha as imagens não vê apenas o registro de algo que, de certa forma, parece desumano. As conexões ritualísticas que anteriormente misturavam o pagão e o cristão foram perdidas na sociedade moderna. No entanto, estas referências ainda são padrões da cultura cristã. Uma das fotos, por exemplo, a Danza del Cabrito, remete a relatos bíblicos nos quais um dos animais a serem sacrificados era separado dos demais, enfeitado e levado por uma criança, nos ombros, para dançar em um ritual.

Clique aqui para ler o PDF na íntegra – matéria publicada em Fotografe 173 (fev/2011)

Tags: artedocumentalGraciela IturbideJuan EstevesMéxicoperfil
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