Iemanjá (2016) – Que entidades se manifestam no oceano, visitam homens, mulheres e crianças no litoral brasileiro? Como percebemos a vida que nos rodeia?
A série Esculturas Impermanentes se expande por paisagens naturais e urbanas, por prédios e corpos humanos, árvores e formações rochosas. Tudo que habita o planeta pulsa com vida, está em constante mutação.
Através de técnicas de light painting e sobreposição de imagens digitalmente, nunca criando elementos digitais mas apenas somando partes de fotografias de longa exposição, imprimo a energia vital invisível aos olhos, mas concebível pela mente criativa.
Formas geométricas que se desenham no ar trazem os conhecimentos milenares da geometria sagrada, enquanto estrelas fugazes emergem do mar ou da montanha. Em constante desenvolvimento desde 2015, já foram produzidas Esculturas Impermanentes no Distrito Federal e Goiás, Bahia, Minas Gerais, e fora do Brasil, na Espanha.
Árvores de um sonho lúcido #5 (2016) – Quando em um sonho lúcido, é possível enxergar o que os olhos de vigília não conseguem.Árvore da Vida (2015) – Um dos símbolos mais evocados através dos mitos da humanidade, a Árvore da Vida nos fala sobre renascimento, força, perseverança. Uma cagaita do Cerrado brasileiro, em plena floração, empresta sua beleza para a composição de um light painting iluminada por disparos de flash, pelas faíscas de uma chuva de prata e por um pôr do sol sutil ao fundo.Dragão Chinês (2016) – Pensamento, quando em harmonia com o presente, assume a sua forma. Um pôr do sol na Ponta do Corumbau (Bahia, Brasil) serve de palco para a serpente do pensamento expressada em colaboração com o professor de yoga e meditação, Helton Azevendo.Portal na Sagrada Família (2018) – Como um portal entre dimensões, ou entre percepções sobre nossa própria realidade, uma forma geométrica se forma em uma praça do bairro da Sagrada Família, em Barcelona (Espanha). Que sabedorias estão contidas na chamada “geometria sagrada”?Catedral Conectada (2021) – A vida que pulsa da terra infiltra a tudo e a todos. A Catedral de Brasília também recebe parte dessa energia, canaliza ali pensamentos, esperanças, a busca pela conexão com o divino que não está acima, mas dentro.Majestosa do Cerrado (2021) – Para ver a vida onde não se enxerga mais que troncos retorcidos, a imaginação também busca uma paleta de cores. Em conjunto com o light painting, fumaça colorida foi iluminada por um disparo de flash e adicionada à composição. O Cerrado brasileiro é palco para figuras agudas, exuberante vida vegetal e animal.Alma de Ipê #4 (2016) – O convívio entre natureza e máquina é possível, mas requer aceitação de ambas as partes. Um ipê branco em floração exprime sua presença na região central de Brasília, um respeitoso anfitrião das terras que viraram capital do país.Alma de Ipê #2 (2016) – Como irmãos o irmãs de toda a vida, esses ipês amarelos irradiam vida durante um amanhecer sobre a Asa Norte, bairro de Brasília.Rede da vida (2021) – O olhar passeia livremente sobre uma formosa serra-pau, na região central de Brasília. Como uma Rede (ou Teia) de Indra, a conexão entre cada galho e cada tronco nos lembram do simples e maravilhoso fato que tudo e todos está conectado e é interdependente.
Brasília, 1986, reside atualmente entre Espanha e Brasil.
Schietti dedica-se à fotografia enquanto arte, experimentando com técnicas de longa exposição, light painting e múltiplas exposições na criação de imagens sobre o estado de presença, o inconsciente e os sonhos.