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MoMA vai expor a fotografia modernista brasileira

Mostra programada para abrir em março de 2021 focará nas produções do Foto-Cine Clube Bandeirantes de São Paulo, ainda pouco conhecidas fora do Brasil

Redação por Redação
21 de outubro de 2020
em Exposições
MoMA vai expor a fotografia modernista brasileira

Julio Agostinelli. Circus (Circense). 1951. Gelatin silver print, 11 7/16 × 15 in. (29 × 38.1 cm). The Museum of Modern Art, New York. Acquired through the generosity of Richard O. Rieger. © 2020 Estate of Julio Agostinelli

O Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), programou para o dia 21 de março de 2021 a abertura de uma grande exposição dedicada à fotografia modernista brasileira. A mostra, que ficará em cartaz até o dia 12 de junho, terá como foco as produções de membros do Foto-Cine Clube Bandeirantes de São Paulo.

O movimento fotoclubista desenvolvido na capital paulista é bastante conhecido no Brasil, mas ainda muito pouco abordado pela historiografia nos Estados Unidos e na Europa. A exposição Fotoclubismo: Fotografia Modernista Brasileira, 1946–1964, é a primeira grande exposição em museu da fotografia modernista brasileira fora do Brasil.

A exposição é composta por cerca de 140 fotografias que fazem parte do acervo do MoMA; juntas, elas apresentam a variedade de registros deste grupo, além de fornecer percepções valiosas sobre a estética fotográfica da década de 1950 e reflexões sobre a importância do status do fotógrafo amador hoje. A exposição é organizada pela curadora Sarah Meister e por Dana Ostrander, assistente curatorial do Departamento de Fotografia.

Gertrudes Altschul. Filigree (Filigrana). 1953. Gelatin silver print, 13 5/8 × 11 5/8 in. (34.6 × 29.5 cm). The Museum of Modern Art, New York. Acquired through the generosity of Amie Rath Nuttall. © 2020 Estate of Gertrudes Altschul
Geraldo de Barros. Fotoforma. 1952-53. Gelatin silver print, 11 13/16 × 15 1/8 in. (30 × 38.4 cm). The Museum of Modern Art, New York. Acquired through the generosity of John and Lisa Pritzker. © 2020 Arquivo Geraldo de Barros. Courtesy Luciana Brito Galeria
Roberto Yoshida. Skyscrapers (Arranha-céus).. 1959. Gelatin silver print, 14 9/16 × 11 9/16 in. (37 × 29.3 cm). Collection Fernanda Feitosa and Heitor Martins. © 2020 Estate of Roberto Yoshida

A grande maioria dos associados do Foto-Cine Clube Bandeirante era composta por amadores, que exerciam a atividade fotográfica sem propósito ou afiliação profissional. Eduardo Salvatore, presidente de longa data do clube, era advogado, e a lista de profissões dos sócios incluiu também donos de indústrias, contadores, jornalistas, engenheiros, biólogos e banqueiros.

Os membros do FCCB levavam a sério sua atividade artística, produzindo fotos muitas vezes dinâmicas e inovadoras. Obras como Fotoforma, de Geraldo de Barros, São Paulo (1952– 53), Fachada do Ministério da Educação e Saúde, de Thomaz Farkas, Rio (c. 1945), ou Filigrana, de Gertrudes Altschul (c. 1952), por exemplo, representam algumas experimentações radicais, com processo e forma destacando a descoberta de composições criativas na vida cotidiana.

Os sócios do FCCB registraram a originalidade dos arquitetos modernistas brasileiros, e a sua atenção à abstração como estratégia criativa surgiu ao lado de seus colegas nas áreas do design, da pintura e da literatura. O conjunto dessas obras fornece um contexto interessante para explorar o complexo status do fotógrafo amador, as tendências crescentes de gosto ou julgamento e as dinâmicas locais de raça e gênero.

Aldo Augusto de Souza Lima. Vertigo (Vertigem). 1949. Gelatin silver print, 11 × 14 3/4 in. (28 × 37.5 cm). The Museum of Modern Art, New York. Acquired through the generosity of James and Ysabella Gara in honor of Donald H. Elliott. © 2020 Estate of Aldo Augusto de Souza Lima
André Carneiro. Rails (Trilhos). 1951. Gelatin silver print, 11 5/8 × 15 9/16 in. (29.6 × 39.6 cm). The Museum of Modern Art, New York. Acquired through the generosity of José Olympio da Veiga Pereira through the Latin American and Caribbean Fund. © 2020 Estate of André Carneiro

Além das fotografias, o clube também promovia Concursos Internos e Seminários mensais, nos quais as fotografias eram submetidas à análise dos colegas e discutidas em fóruns públicos e privados. Com isso, os associados se envolviam de forma social e intelectual com o universo da fotografia, garantindo a eles uma oportunidade para exibir e compartilhar seu trabalho com outros sócios e de maneira mais ampla. O salão anual e o Boletim, uma revista mensal publicada pelo FCCB, mostram a amplitude das atividades desenvolvidas pelo clube e destacam as conquistas para o circuito internacional de salões dos quais participaram, incluindo Otto Steinert e seu colegas adeptos da “fotografia subjetiva” na Alemanha, e a Société Française de la Photographie em Paris.

A exposição Fotoclubismo será apresentada em duas partes complementares e entrelaçadas nas galerias: a monográfica e a temática. Cada uma das seis seções da exibição tem uma apresentação monográfica de um fotógrafo: Geraldo De Barros, German Lorca, Gertrudes Altschul, José Yalenti, Marcel Giró e Thomaz Farkas. Essas seções começam e terminam com agrupamentos temáticos que sugerem a amplitude da comunidade fotográfica atuante em São Paulo naquela época e oferecem um contexto adicional das realizações individuais. Cada tema foi extraído dos Concursos Internos mensais realizados no FCCB, que levavam os sócios a fazer registros sobre um determinado tema, muitas vezes premiando o vencedor com reproduções de página inteira ou na capa.

Thomaz Farkas. Ministry of Education (Ministério da Educação) [Rio de Janeiro]. c. 1945. Gelatin silver print, 12 13/16 × 11 3/4 in. (32.6 × 29.9 cm). The Museum of Modern Art, New York. Gift of the artist
A exposição será acompanhada por um catálogo ilustrado, apresentando pela primeira vez a fotografia modernista brasileira a um público internacional; desta forma, colocando essas realizações no cenário mais amplo da arte contemporânea do Brasil e em uma rede dinâmica de fotógrafos globais, e oferecendo uma nova visão sobre o status do fotógrafo amador no período pós-guerra.

Palmira Puig-Giró. Untitled. c. 1960. Gelatin silver print, 15 3/8 × 11 1/16 in. (39.1 × 28.1 cm). The Museum of Modern Art, New York. Agnes Rindge Claflin Fund. © 2020 Estate of Palmira Puig-Giró

Confira mais detalhes no site do MoMA

Tags: Aldo Augusto de Souza LimaAndré CarneiroexposiçãoFoto-Cine Clube Bandeirantesfotografia modernistaGeraldo de BarrosGertrudes AltschulJulio AgostinellimodernismoMoMAmuseuNova YorkPalmira Puig-GiróRoberto YoshidaThomaz Farkas
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