O Vaticano lançou uma edição limitada para colecionadores de um livro sobre a Capela Sistina em três volumes. A obra está limitada a uma tiragem numerada de 1.999 exemplares, a um custo assombroso: US$ 22 mil.
Para realizar a reprodução da obra-prima de Michelangelo, uma equipe de fotógrafos produziu cerca de 270 mil imagens digitais ao longo de 67 noites consecutivas, enquanto a Capela Sistina estava fechada ao público. As imagens depois foram fundidas com ajuda de um software de edição. Ao longo das páginas da trilogia, os privilegiados leitores poderão viajar pelos afrescos, captando detalhes que não podem ser observados no local.
A obra em três volumes é resultado de uma colaboração de cinco anos entre a produtora Callaway, os Museus do Vaticano e a editora de arte italiana Scripta Maneant, de Bolonha. Contém 822 páginas ao todo, em formato de 60 x 43 cm, pesando 34 quilos.


O livro é impresso e encadernado na Itália em litografia offset de seis cores, usando o papel Fedrigoni Symbol Tatami. A encadernação é manual e os livros têm lombadas em couro de novilho branco gravadas em estampagem de prata, ouro e folha de platina.
A publicação mundial é limitada a 1.999 cópias, com apenas 600 disponíveis no idioma inglês para o mundo. O trabalho nunca será reimpresso. Uma parte da receita das vendas será destinada aos Museus do Vaticano. As palavras de Antonio Paolucci, ex-Diretor dos Museus do Vaticano, orientam o leitor na viagem pela Capela Sistina: a iconografia e as histórias por trás das obras-primas; detalhes até então não vistos; a paleta sutilmente matizada; a energia das pinceladas aplicadas na corrida contra o tempo inerente à técnica de pintura em afresco; e a expressão hipnotizante nos olhos e nos gestos das figuras retratadas. Os leitores ficam com uma experiência indelével de grandeza avassaladora.


