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A construção de um mundo irreal

Gabrielle Winandy por Gabrielle Winandy
5 de dezembro de 2016
em Matérias
A restauração das cores do passado

As damas de Amsterdã

Pictórico, atemporal, fantástico… Esses são alguns dos adjetivos que definem o trabalho do paulistano Marcelo Tinoco, de 47 anos. Formado em Artes Plásticas em 1993, ele não resistiu muito tempo antes de assumir a fotografia como modo de vida, em 1995. Trabalhou 15 anos com publicidade antes de começar as séries fotográficas que agora são sua fonte de renda. São várias: Histórias Naturais, Dioramas Brasileiros, Timeless, Hiper!, 1900 e Fotorama. Todas com essa aura etérea, irreal, inspiradas no mundo da arte. Uma de suas referências são os pintores flamengos (da Holanda e do norte da Bélgica).

Mas outros tipos de arte o inspiram também. Para a série Dioramas Brasileiros, usou como base referencial os impressionistas e a ideia de construção de imagem de um diorama (imagem 3D hiper-realista, como as vistas em museus de história natural, por exemplo). Para isso, ele fotografa cada aspecto da imagem individualmente: cenário, uma pessoa, outra pessoa, uma árvore… Depois junta tudo para criar uma nova composição, que não existe na realidade. “Construo as imagens como se fossem dioramas”, explica Marcelo.

O fotógrafo nunca contrata atores. Para achar pessoas caracterizadas – como as que estão com uma roupa de estilo medieval na série Timeless –, vai a cidades perdidas no tempo, como Veneza (Itália), a museus folclóricos ou a qualquer lugar em que haja pessoas vestidas da forma que imaginou para a composição. “Uso as pessoas que estão lá, na cena, e as registro sem que elas percebam”, informa. É essencial, no entanto, que todas as pessoas e objetos que aparecem na cena estejam sempre sob a mesma luz ou sob uma muito semelhante, porque senão há dificuldades para formar a composição. Elas também não podem ter estouro de luz ou ruído.

Foto feita em Marken, Holanda, em 2011: pintores flamengos são fonte de inspiração para Marcelo Tinoco
Obra Boreal, foto da série 1900 feita em Copenhague, Dinamarca, em 2014

Equipamento

Para facilitar ao máximo o seu trabalho, ele faz as fotos em RAW com uma DSLR Nikon ou uma médio formato Hasselblad (em São Paulo usa somente a Nikon, por motivos de segurança). A lente é sempre zoom. A que tem mais usado ultimamente é a Nikkor 28-300 mm f/3.5-5.6, embora tenha sempre consigo uma 24-120 mm f/4. É importante usar uma zoom porque, como fotografa as coisas separadamente, precisa ter alcance para capturar qualquer aspecto que lhe interesse. “Pego muito detalhe e faço macro. E ao mesmo tempo fotografo as pessoas de longe, de forma discreta”, conta ele. “Sou alguém invisível na hora de fotografar”, completa.

A escolha do tema vem geralmente de uma ideia básica que tem ao observar a vida cotidiana. “Vou atrás daquela ideia simples e vejo no que dá”, explica. Desde 2010 ele vive com a venda das fotos do trabalho autoral e com editais – em 2013 ele ganhou o Prêmio Marc Ferrez, que concede R$ 53 mil aos premiados. A ideia é continuar investindo nessa mistura de pictoricidade com fotografia até quando decidir que é suficiente. Para conhecer mais fotos do trabalho dele, acesse www.marcelotinoco.com.br.

Gente ao estilo medieval: foto da série Timeless; batizada de Invasão Germânica, feita no Lago Ness, na Escócia, em 2010
Obra Beco da Vila Madalena, registrada em local conhecido do bairro boêmio de São Paulo
Obra Rush em Bruges, que mostra movimentação de bicicletas na pacata cidade belga
Belle Époque Rural

Imagem baseada no Renascimento e realizada em cemitério no sul do Chile em 2012
Loch
Obra Avalanche, feita em Munique, Alemanha, em 2013: fotos isoladas mescladas via programas de edição de imagens
Tags: artefantásticoGabrielle WinandyHasselbladmanipulaçãoMarcelo TinocoNikonpaisagempictorialismoPrêmio Marc Ferrez
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