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A força da luz e da sombra

Com vários prêmios em seu país, o russo Dima Zverev tem Sebastião Salgado como referência  e um olhar voltado para sua cidade, Moscou. Saiba mais

Ana Luísa Vieira por Ana Luísa Vieira
10 de setembro de 2020
em Matérias
A força da luz e da sombra

Estátua do cosmonauta Iuri Gagarin captada em meio a chaminés fumegantes de um distrito industrial de Moscou

Em meio às nuvens cinzentas de fumaça do distrito industrial de Moscou, capital da Rússia, o monumento em homenagem a Iuri Gagarin – estátua de titânio com 42 m de altura que surge tomada por uma sombra negra – parece, de fato, um cosmonauta sendo lançado feito foguete ao espaço sideral. Apesar de não ostentar tons vibrantes, o registro esbanja força – uma marca praticamente registrada do trabalho do russo Dmitri “Dima” Zverev. “Às vezes, as cores não oferecem nenhum valor ou informação interessante. Mas luz e sombra são sempre muito fortes”, avalia o fotógrafo.

Zverev, 47 anos, moscovita da gema, é fotógrafo profissional desde 2004. Os primeiros cliques, entretanto, começaram na década de 1990, durante festas e eventos de família. “Foram quase dez anos fotografando dessa forma até que percebesse que podia expressar meus pensamentos e minha alma por meio das imagens”, relata. O turning point foi a adesão a um tradicional clube de fotografia na capital russa, o Novator Photography Club — por onde já passaram nomes de peso, como Boris Ignatovich, pioneiro do fotojornalismo soviético. “Lá aprendi a encarar a fotografia como arte”, comenta Dima Zverev.

Desde que se tornou profissional, sua ascensão no cenário fotográfico russo foi daquelas que podem ser chamadas de surpreendentes: nos anos 2006, 2007, 2008 e 2011, ganhou o prestigiado Silver Camera Award – competição anual promovida pelo governo de Moscou desde 2001 com o intuito de gerar um grande arquivo da história nacional. Em diferentes edições, Zverev saiu vitorioso em todas as categorias do prêmio – que contemplam construções, pessoas, eventos e vida cotidiana.

Moscovitas na esteira rolante do metrô de Moscou: de olho em cenas do dia a dia. Foto: Dima Zverev
Longa exposição propiciou a criação de rastros dos corpos dos usuários do Metrô de Moscou. Foto: Dima Zverev
Uma cena captada no interior de um vagão. Foto: Dima Zverev

Fotógrafo premiado

Atualmente, Zverev ganha a vida como fotógrafo de arquitetura e decoração de interiores para peças publicitárias. Graças ao currículo cheio de prêmios, tornou-se ainda membro da União de Fotógrafos Russos há sete anos – o que lhe garante trabalhos na revista institucional do governo de Moscou.

Um dos aspectos que chamam a atenção no portfólio do moscovita é que, apesar dos compromissos voltados para a propaganda, Zverev não perdeu a veia artística – ou fotojornalística. Prova disso é o destaque alcançado pela série Cidade Subterrânea, feita desde 2013 no metrô de Moscou, cujos cliques rodaram sites de fotografia mundo afora.  “A ideia veio porque sempre há muitas pessoas nos trens e nas plataformas, então é fácil de encontrar e fotografar histórias interessantes. Além disso, é também um trabalho confortável: sempre há luz, e nunca chuva”, explica o fotógrafo. Ele diz não saber apontar um registro favorito. “São mais de mil fotos. Não consigo escolher uma.”

Ao longo dos 15 anos de carreira, Dima Zverev teve poucos episódios negativos em seu dia a dia. “Uma vez, em uma viagem à Espanha, minha lente fixa perdeu o encaixe. Tive de fazer a série toda para a qual fui contratado com a teleobjetiva e a grande angular”, lembra. O final foi feliz: “Ninguém reclamou das fotos”. Em outra ocasião, dessa vez na Rússia, sofreu uma pequena perda.  “Queria fotografar uma senhora que estava passando com uma bolsa de mão. Ela me notou, não gostou nada e em determinado momento bateu na minha câmera com a bolsa. O flash que estava acoplado a ela se quebrou”, recorda, rindo.

O fotógrafo russo diz que o maior desafio das séries que faz pelas ruas e no metrô não tem a ver com imprevistos técnicos ou reações das pessoas no entorno. “O maior problema é encontrar assuntos suficientemente bons para fotografar.” A preocupação vale em dobro para as fotos em P&B: “Elas têm de ser o mais minimalista possível”. Os cliques coloridos até vão para as redes sociais, mas não são os preferidos do fotógrafo.

Acma, imagem explora as formas de um calçamento e de um lago gelado; abaixo, Zverev surpreendeu uma modelo posando para um fotógrafo. Foto: Dima Zverev
Foto: Dima Zverev

Salgado é uma referência

Dos lugares em que esteve a trabalho, o russo destaca que os mais interessantes e inusitados foram Egito e Marrocos. Do Brasil, que nunca visitou, “é muito, muito longe da Rússia”, sabe que é o país de origem de Sebastião Salgado, uma de suas maiores influências na fotografia. Ao lado de Salgado, Zverev cita como ídolos o francês Henri Cartier-Bresson e o americano James Nachtwey: “Minha maior inspiração é esta: ver grandes fotos de grandes fotógrafos”, comenta.

O instrumento por trás de tantas imagens, de acordo com ele, é uma mirrorless Olympus OM-D. “Minhas lentes favoritas são as 7-14 mm f/2.8, 12-40 mm f/2.8 e
40-150 mm f/2.8. Um filtro polarizador também não pode faltar nas saídas fotográficas”, ensina. Para tratar os cliques, Zverev usa o Photoshop, “mas só para ajustar brilho, contraste e saturação”, explica.

O resultado, na maior parte das vezes, vai parar nas páginas do Facebook e do Instagram – onde a conta @dimazverev777 reúne cerca de 30.000 seguidores. “Quase não participo mais de exposições em galerias, então as redes sociais são minha ‘mostra permanente’. Gosto de usá-las não só para publicar imagens, como para discuti-las com as pessoas”, afirma.

A sombra ganha movimento e um curioso formato nessa imagem de Dima Zverev

Matéria publicada originalmente em Fotografe Melhor 275

Tags: Ana Luísa VieiraCena de RuaDima Zverevfotografia de ruametrôMoscouP&B
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