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Home Matérias

A fotografia diante da pandemia

O que fotógrafos de diversos segmentos estão fazendo para enfrentar um cenário desafiador e sugestões para manter as atividades profissionais durante a crise

Livia Capeli por Livia Capeli
23 de novembro de 2020
em Matérias
A fotografia diante da pandemia

Vista aérea da Marginal Tietê, a mais movimentada da cidade de São Paulo, vazia em pleno horário de pico durante a semana: efeito da quarentena. Foto: Alexandre Suplicy

O novo coronavírus causou abalo na economia global, paralisou negócios no mundo todo, derrubou bolsas, fechou fronteiras e, como em qualquer outra atividade, afetou diversos segmentos do mercado de fotografia. Com o isolamento social para conter a propagação da covid-19, e por determinação de autoridades governamentais, comércios e serviços precisaram baixar as portas, eventos foram cancelados, e isso impactou diretamente na rotina de muitos estúdios e de profissionais do setor de fotografia social, eventos, moda, esportes, viagens, publicidade e fotojornalismo – a exceção é o setor de hard news, um dos poucos a não parar a atividade, pois há mais demanda do que o normal por conta da cobertura da pandemia.

Para muitos, o momento é de reflexão e reinvenção do modo de trabalhar, de vender serviços de um modo diferente e de continuar honrando compromissos. A grande maioria estava em casa em abril de 2020, cumprindo o isolamento social conforme orientação de governos estaduais e municipais para conter a propagação do vírus. Mas muitos também estavam nas ruas, de máscara no rosto, cumprindo a atividade essencial de levar informação ao público, caso do fotojornalista independente Toni Pires, atual presidente da Arfoc-SP (Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Estado de São Paulo).

Pires conta que tem recebido solicitações de trabalho com mais frequência do que o normal. “Percebo o respeito das pessoas ao me perguntar se estou disposto a ir para a rua. Ao mesmo tempo, ninguém se prontificou a oferecer equipamento de proteção”, pontua Pires. Outra coisa que ele também notou é em relação a valores pagos por trabalho: estão mais modestos, ao contrário do que ocorre no caso de coberturas em áreas de conflitos. “O discurso é que a demanda está maior e a verba está menor”, explica, afirmando que a saída é negociar o trabalho por pacotes, assim como melhorar prazos de pagamento.

Hospital de campanha sendo montado no estádio de atletismo do Ibirapuera, em São Paulo (SP) / Foto: Toni Pires
Enterro de vítima da covid-19 no cemitério da Vila Formosa, em São Paulo (SP) / Foto: Toni Pires

O fotojornalista usou um drone para fazer pautas, como a construção dos hospitais de campanha no Ibirapuera e no Pacaembu, em São Paulo (SP), diz que para trabalhar na cobertura da pandemia precisou se isolar da filha e da esposa, além de adotar medidas de higienização rigorosas, como usar máscara de proteção N95 e álcool gel e evitar se alimentar na rua. Ao chegar em casa, tinha um ritual de esterilizar os equipamentos: câmera, lente, bolsas e acessórios – fora, claro, os cuidados com a higienização pessoal.

Essa era também a rotina de Guilherme Baffi, 17 anos de profissão, editor de fotografia do jornal Diário da Região, de São José do Rio Preto (SP). Baffi afirma que ir à redação e não encontrar quase ninguém era estranho, pois quem não estava trabalhando em home office, ficou na batalha em campo. “O jornal está fornecendo todo o aparato para a segurança contra o vírus, como máscara N95, luvas e álcool gel, além de estrutura para o trabalho. Fui a favelas, estive em hospitais e cobri manifestações pró-reabertura do comércio, que foi bem difícil, pois houve muita aglomeração. Tem sido dias complicados e corridos, mas tenho o dever de registrar o que está acontecendo”, afirma ele.

Menino com máscara improvisada brinca com câmera digital quebrada em favela de São José do Rio Preto (SP) / Foto: Guilherme Baffi

Momento histórico

Sem pautas a cumprir, mas para aproveitar um momento único de fotografar a cidade de São Paulo com ruas vazias, quase nenhum trânsito, pouco barulho e queda na poluição, o fotógrafo Alexandre Suplicy, especializado em viagens, também foi às ruas se cercando de cuidados. Com um drone, ele produziu imagens pessoais para arquivo de um momento histórico de calmaria na maior metrópole do Brasil.

Fez o aparelho sobrevoar pontos conhecidos da capital paulista, como Marginal Pinheiros, Avenida Paulista e Vale do Anhangabaú, em horários entre as 16h e 19h para ter a luz do sol se pondo. Foram 500 cliques, que renderam 30 imagens numa seleção final – já estão sendo vendidas por ele como fine art. As imagens (fotos e vídeos) da cidade vazia, divulgadas por ele em redes sociais, chamaram a atenção da agência de publicidade da montadora automotiva Chery do Brasil, que comprou algumas para uso de uma peça de propaganda veiculada na TV durante a pandemia.

Suplicy faturou uma grana (que ele não revela) não prevista quando saiu para tocar o projeto O dia em que a Terra parou.  Ele conta que voltou de uma viagem a trabalho à Índia no dia 14 de março e logo em seguida a cidade de São Paulo, oitava mais populosa do planeta, entrou em quarentena. “Fiquei uns dias em casa, mas senti que era meu dever documentar esse momento único e bizarro. A cidade estava vazia, mas não como imaginava. Uma terça-feira à tarde parecia uma manhã de domingo. Então, decidi realizar um registro mais artístico, eliminando os poucos carros que circulavam. Fazia três fotos na mesma posição, depois as tratava no Lightroom, jogava as três camadas no Photoshop e tirava os veículos”, conta ele, que usou uma Sony Alpha a7III sobre um tripé para as fotos no chão.

Marginal Pinheiros nos primeiros dias de isolamento social na cidade de São Paulo / Foto: Alexandre Suplicy

Newborn: muito mais cuidado

Laura Alzueta, presidente da ABFRN

Desde as primeiras notícias sobre o surgimento da pandemia, a Associação Brasileira de Fotógrafos de Recém-Nascidos (ABFRN) tem procurado esclarecer seus associados sobre medidas a serem adotadas em ensaios de recém-nascidos, bebês e gestantes – segmento com público sensível e que inspira muito mais cuidados diante da ameaça da covid-19.

Laura Alzueta, presidente da ABFRN, diz que a determinação é para que fotógrafos da área não coloquem em risco mães e bebês, assim como funcionários e a comunidade em geral. “Pedimos que cada profissional siga a recomendação do governo local. Em cidades com menos casos, em que as autoridades tenham reduzido o isolamento social, a orientação é que o profissional use o bom senso, trabalhe sempre com máscara e redobre os cuidados com higiene, que já são bastante rigorosos no segmento”, diz ela.

Para Laura, apesar de os ensaios de newborn e gestantes terem prazo determinado, o correto é não fazer sessões durante o isolamento social. Novas gestantes e bebês surgem todos os dias, diz ela, e com isso ela acredita que o setor vai retomar rapidamente o mercado quando tudo voltar ao normal.

Para não ver o negócio parar totalmente, Laura fez algumas propostas a seus clientes, como negociar a prorrogação de sessões, trocando o ensaio de newborn por fotos do bebê com dois ou três meses de idade, usando o argumento de que é um ensaio com mais conexão com a família. Outra dica é não investir em marketing nesse momento, mas preservar os atuais clientes oferecendo vantagens para compra de fotos extras, de álbuns, e criando vouchers promocionais para sessões futuras.

Hora de ser versátil

No comando de um estúdio em Guarulhos, na Grande São Paulo, ligado à produção de imagens para book, moda e produtos, o fotógrafo Newton Medeiros sentiu o impacto no fechamento de contratos. Se por um lado houve diminuição na demanda de trabalhos com books e editoriais de moda, por outro, ele recebeu mais pedidos da área de e-commerce, setor que conseguiu aumento significativo de vendas durante a quarentena. Restaurantes que trabalham com delivery também demandaram imagens chamativas de comida. “Tenho feito tudo que aparece, sem subestimar cliente e preços, quando é um trabalho de produto ou comida. Nesse caso, eu e o dono do negócio trabalhamos de máscara e luvas. Quando é um trabalho que envolve modelo, o procedimento é trabalhar com o estúdio de portas
e janelas sempre abertas, ventiladores ligados e uso de máscara, luvas e  álcool gel, mantendo o distanciamento social e sem tocar nas pessoas”, explica o fotógrafo.

Dawison Pinheiro, profissional de fotografia social há 20 anos, percebeu que o mercado de casamentos foi o primeiro a parar e, na opinão dele, será o último a retomar. Por outro lado, a solução que ele tem encontrado para cobrir a falta de fechamento de contratos é reassumir outros segmentos que possam suprir o abalo causado pela pandemia. “É importante ser versátil nesse momento. A saída é fazer trabalhos ligados ao mercado online. Fotografar produtos para bancos de imagens, como joias, roupas e sapatos. Áreas que não oferecem risco de contaminação nem problemas com decretos municipais ou estaduais que impeçam o trabalho”, comenta ele.

Especialista do segmento de moda, Dorival Zucatto diz que os contratos no segmento entraram em extinção desde o início da quarentena. “O e-commerce da área fashion não está investindo em produto novo, já que muita coisa vinha da China, onde a pandemia começou. Para driblar as contas básicas do mês, tenho conseguido fechar alguns poucos trabalhos de book pessoal e sensual, atendendo principalmente influenciadoras digitais. A higienização do estúdio foi redobrada. Máscaras e álcool gel se tornaram uso obrigatório na minha rotina durante os ensaios”, afirma ele.

Além da versatilidade, o momento atual exige também criatividade e resiliência de cada fotógrafo em sua área distinta para se adaptar a uma nova realidade, pois está claro que o mundo não será o mesmo depois que a pandemia for superada – nem existe ainda um prazo definido para que isso ocorra. O desafio no momento para a grande maioria é pensar menos em lucro e mais em saúde, menos em marketing e mais em sobrevivência – veja no box abaixo linhas de crédito para micros e pequenas empresas. É um fato histórico que dentro de algum tempo serão memórias, algo que os fotógrafos continuam sendo os responsáveis por eternizar.

Efeitos da pandemia: duas das mais movimentadas ruas de comércio da capital paulista com lojas fechadas / Foto: Alexandre Suplicy

Auxílio e linha de crédito

O governo federal deu auxílio emergencial de R$ 600 para trabalhadores informais, autônomos e sem renda fixa durante a pandemia. Fotógrafos cadastrados como microempreendedores individuais (MEI) podem requerer o benefício. O cadastro é feito no aplicativo Caixa Auxílio Emergencial, que pode ser baixado por meio de App Store.  Para se enquadrar nos requisitos é necessário não ter emprego formal (CLT), não receber benefícios previdenciários ou assistencial ou seguro-desemprego. É necessário preencher o cadastro com o CPF do titular requerente ao auxílio e também dos dependentes. O fotógrafo Dorival Zucatto foi um que recebeu o benefício. Por ser MEI, ele conta que se cadastrou no aplicativo e aguardou a análise durante 10 dias, sendo notificado que o auxílio foi depositado em conta poupança criada pelo sistema vinculada à conta corrente dele.

Entre os bancos, a Caixa Econômica Federal tem uma linha de crédito voltada para o microempreendedor individual e para as micros e pequenas empresas no valor de R$ 7,5 bilhões. As condições para os empréstimos, feitos em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), são as seguintes: para MEI, crédito no valor máximo de até R$ 12,5 mil por CNPJ com nove meses de carência e pagamento em 24 meses após esse prazo, com taxa de juros de 1,59% ao mês; microempresas, crédito máximo de R$ 75 mil por CNPJ, 12 meses de carência e 30 meses para pagamento com juros 1,39% ao mês; pequenas empresas, máximo de R$ 125 mil, 12 meses de carência e 36 meses com juros de 1,19% ao mês.

Estados também estão abrindo linhas de crédito para microempreendores, como São Paulo, por meio do Banco do Povo, ligado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, com juros de 0,35% ao mês e em até 36 meses com carência de 90 dias.

São direcionados a pessoas jurídicas de micros e pequenos negócios (MEI, ME, LTDA, EIRELI) com faixas de linha e crédito de até R$ 20.000 – verifique no seu Estado programas parecidos.

Vias da região central de São Paulo no começo da quarentena, quando a maior parte da população ficou em casa / Foto: Alexandre Suplicy

Como esterilizar seu equipamento com segurança

Conhecido por não agredir equipamentos eletrônicos, pois não contém água na composição, o que pode oxidar peças, o álcool isopropílico (conhecido também como isopropanol 99,8%) é uma maneira segura de esterilizar o equipamento de fotografia sem danificá-lo. O produto deve ser usado apenas na superfície de câmera, lente e acessórios. Não deve ser aplicado diretamente, e sim em pano umedecido, evitando-se passar o líquido no vidro da lente – há produtos adequados para esse tipo de limpeza, que também contêm isopropanol, mas em teor menos agressivo, como o Lens Wipes, da Zeiss, vendido no Brasil por grandes magazines via internet.

Quadras do Clube Harmonia, em zona nobre da cidade, vazias no fim de semana / Foto: Alexandre Suplicy

Matéria publicada originalmente em Fotografe Melhor 284

Tags: Alexandre Suplicycovid-19criatividadeDawison PinheiroDorival ZucattoFotojornalismoGuilherme BaffiLivia CapelinewbornpandemiaToni Pires
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