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Infância atemporal

A fotógrafa Daniella Rosário produziu registros de três gerações de crianças em uma fazenda no interior de São Paulo e se prepara para lançar um livro com esse material. Saiba mais

Livia Capeli por Livia Capeli
25 de junho de 2022
em Matérias
Infância atemporal

O P&B acentua a dramaticidade de um céu de tempestade que parece não assustar a criança. Foto: Daniella Rosário

Sorrindo ou sérias, cheias de energia ou cansadas, contrariadas ou felizes, as crianças têm algo especial que somente a infância oferece: a espontaneidade. A fotógrafa Daniella Rosário, 51 anos, entende muito bem como é registrar essa fase doce e pura da vida. Natural de Ribeirão Preto (SP), ela vem realizando um ensaio há 30 anos tendo como personagem principal a criança – na realidade, meninos e meninas fotografados em diversos momentos em um mesmo lugar: a fazenda Nossa Senhora da Conceição, que pertence à família da fotógrafa.

Frequentadora do lugar desde muito pequena, Daniella acompanhou o crescimento das crianças que lá vivem e, consequentemente, isso a levou ao registro da primeira à terceira geração de filhos dos colonos da propriedade. Esse projeto autoral de longa duração, lúdico e delicado, será transformado em livro, com curadoria de Juan Esteves, articulista de Fotografe: Oração de Conceição remete à recuperação da memória de infância da fotógrafa, assim como outras gerações retratadas por ela, no mesmo espaço e cenário, provando que quase nada mudou de um momento para outro.

Como se fosse uma brincadeira, o uso da grande angular gera um retrato que deforma o rosto sujo de barro da menina. Foto: Daniella Rosário
Anos 2010: o lúdico e o espontâneo transparecem nas fotos que a fotógrafa de Ribeirão Preto (SP) capta no seu ensaio. Foto: Daniella Rosário
O menino e seu cachorro em foto dos anos 2000: a fotógrafa demonstra muita sensibilidade no olhar para cenas do cotidiano. Foto: Daniella Rosário

Na tela da Globo

Foi durante as aulas na faculdade de Publicidade que Daniella teve contato pela primeira vez com a fotografia. Em 1990, mesmo ano em que se formou, ela fez o que muitos fotógrafos daqueles tempos faziam: montou um laboratório de revelação e ampliação de filmes P&B no quartinho dos fundos de casa. De ensaios de moda com as amigas inspirados nos editoriais da revista Vogue Itália a trabalhos para jornais da cidade, a fotografia se transformou em um hobby muito sério e logo virou profissão. 

O trabalho com as crianças nasceu despretensiosamente com uma câmera de filme Pentax P30. Os filhos dos colonos da fazenda da família, localizada entre Sertãozinho e Ribeirão Preto, na região chamada de “Califórnia Paulista”, eram seus personagens. Isso também ajudou a fotógrafa a amenizar a depressão, fruto da dor gerada pela perda repentina do pai, e abriu portas para novos horizontes. “As crianças gostavam muito de mim. Eu era tipo a Xuxa delas e inventava atividades com barro, corda, bolinha de sabão… Escolhia o lugar que achava interessante para fotografar, assim como o melhor horário da luz natural. Fazia as imagens durante as brincadeiras que propunha. Elas ficavam bem à vontade diante da câmera, proporcionando cenas muito espontâneas”, lembra Daniella.

Mas, além do trabalho autoral com as crianças, que batizou de Luz da Infância, a fotógrafa começou também a registrar cerimônias de casamento com um olhar inovador, indo além do tradicional, buscando cenas inusitadas e espontâneas. Com trabalhos publicados em um site profissional, chamou a atenção da Rede Globo, que usou fotos de Luz da Infância no contexto da novela Desejos de Mulher. Um ano depois foi procurada pela equipe de Hans Donner para fazer imagens para a abertura da novela Mulheres Apaixonadas e ficou nacionalmente famosa – tema de uma matéria na edição 80 de Fotografe.    

Daniella lembra que na época produziu cerca de 400 fotos de mulheres simples e felizes (a maioria usando a fazenda da família como cenário) para uma escolha de 11 imagens para a abertura. O relacionamento com a equipe global abriu novas portas para ela, que também foi convidada para fazer retratos que abriram o seriado Os Normais, também em 2003.  

Com a fama repentina e um vasto material em mãos, ela realizou a primeira exposição, Luz da Infância, que integrou a Semana da Fotografia de Ribeirão Preto. A partir daí, a fotógrafa ganhou diversos prêmios, participou de outras 25 exposições e mostrou pela primeira vez Oração de Conceição em uma individual, em outubro de 2019, no espaço Contraponto, na capital paulista, com curadoria do fotógrafo Marcelo Greco.

Momentos na fazenda com gerações diferentes: tomar banho na bica (acima) em foto dos anos 1990 e empinar pipa (abaixo) em imagem dos anos 2000 Foto: Daniella Rosário
Foto: Daniella Rosário
Acima, uma criança tímida, nos anos 1990, e, abaixo, menina sapeca brincando de amarelinha na fazenda em 2007. Foto: Daniella Rosário
Foto: Daniella Rosário

Foco em três gerações

Atualmente, ainda cuidando dos negócios na fazenda, Daniella aproveita as horas livres para continuar o projeto de fotografar as crianças filhas de agricultores. Com o passar do tempo, as primeiras crianças se tornaram adultos, tiveram filhos e até netos, que também serviram de modelo para os retratos da fotógrafa já com equipamento para a era digital – hoje ela usa uma Canon EOS 6D com lente 16-35 mm f/2.8L para os retratos da segunda e terceira gerações.

Com isso, o projeto Luz da Infância passou a ser chamado de Orações de Conceição, uma menção ao nome da fazenda da família e à palavra que tem relação com momentos religiosos captados por ela. “Minha linguagem é usar a lente grande angular fixa e chegar muito perto do assunto. Nunca me dei muito bem com a objetiva zoom porque gosto mesmo é de me aproximar. Prefiro essa intimidade com o retratado”, explica ela, que no sistema digital fotografa em cor e depois converte as imagens para o P&B na pós-produção.

Outra característica muito presente no estilo dela é o forte contraste no P&B, resultado de imagens captadas geralmente com iluminação natural em horários variados. Ela também abusa da contraluz e da iluminação lateral quando fotografa dentro dos casarões demolidos e galpões da fazenda. Defende que é importante que o resultado tenha dramaticidade, o que tem relação direta com a luz e a escolha de tons: “Não gosto de tons pastel. O contraste está na minha identidade graças ao contato com a fotografia de filme e o aprendizado em laboratório”, afirma.

Acima e abaixo, imagens do projeto Luz da Infância, que em 2019 passou a se chamar Orações de Conceição e vai ser publicado em livro em 2021. Foto: Daniella Rosário
Foto: Daniella Rosário

Antes de começar a fotografar, ela gosta de propor brincadeiras às crianças, quando então idealiza trabalhar os quatro elementos da natureza: terra, fogo, ar e água – por isso são recorrentes imagens das crianças brincando com lama, perto de fogueira e tomando banho de mangueira. Além de fotografar com a câmera digital, Daniella Rosário também adotou a captura das imagens com um iPhone 11 Pro devido à qualidade da câmera do smartphone – completando também o ciclo de três gerações
de tecnologia.

Para o pós-produção das imagens com celular, ela usa aplicativos no próprio aparelho, como o Camera+ e o AfterLight. Essas fotos vão para o Instagram, em que tem 96 mil seguidores. Segundo ela, fruto de uma forte dedicação em seguir muitos perfis, interagir e comentar imagens diariamente com as pessoas – você pode conferir mais imagens dela em @daniellarosario.    

Matéria publicada originalmente em Fotografe Melhor 291

Tags: artecriançasDaniella RosáriodocumentalLivia Capeli
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