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Lições de nu

O especialista Dorival Zucatto ensina os caminhos para realizar um ensaio sensual bem-feito e dá dicas sobre a postura de um profissional da área

Livia Capeli por Livia Capeli
24 de setembro de 2020
em Matérias
Lições de nu

O ideal é que o fotógrafo nunca faça o ensaio sozinho; um maquiador ou um assistente no set passa a ideia de mais profissionalismo. Foto: Dorival Zucatto

Segmento amplo, que pode ser abordado de maneiras diferentes, tanto pelo lado conceitual quanto comercial, a fotografia de nu artístico ganhou força com as redes sociais, como o Instagram, fazendo com que a propagação dos ensaios e debates sobre o tema despertem ainda mais curiosidade e interesse de fotógrafos que desejam aprender sobre o assunto.

Dorival Zucatto, autor de cerca de 130 ensaios de nu e sensualidade em 22 anos de carreira, diz que ética e postura são requisitos primordiais para ter sucesso nesse tipo de trabalho e que é preciso ter sensibilidade para criar produções com delicadeza, distanciados da vulgaridade.

Zucatto já fez trabalhos para revistas como Playboy, Sexy e Trip e ensina que um bom portfólio de nu artístico é o grande passo para atrair clientes para ensaios. Porém, no começo, a tarefa de conseguir a confiança de modelos para posar é bem árdua em relação aos demais segmentos de fotografia. Por isso, ele indica ao fotógrafo iniciante fazer um curso ou workshop com aulas práticas, pois é uma ótima oportunidade para clicar modelos profissionais e que passaram por um casting (seleção), o que proporciona um resultado mais atrativo ao portfólio.

Uma precaução que jamais deve ser esquecida é o fotógrafo sempre se resguardar quanto à autorização de uso de imagem. Para ele, é primordial ter sempre um padrão do documento com todos os descritivos e termos legais assinado por ambas as partes (fotógrafo e modelo). Fora disso, por se tratar de um tema delicado, é recomendado deixar bem claro à modelo quais fotos serão utilizadas, principalmente as que vão para o portfólio virtual. “Modelos profissionais geralmente sabem se ‘proteger’ na foto, e têm experiência em mostrar ou esconder partes íntimas. São capazes de fazer poses de uma maneira que não pareçam vulgar”, explica ele.

O começo do ensaio pode ser com lingerie para descontrair a modelo e depois seguir para o nu (abaixo) quando ela se sentir mais seguraFoto: Dorival Zucatto
Foto: Dorival Zucatto

Dicas de direção e locação

Por envolver nu e sensualidade, o fotógrafo deve estar ciente de alguns protocolos de conduta e saber se resguardar de algumas situações. Segundo Zucatto, uma boa maneira de se preservar é evitar fotografar modelo sozinho, independentemente de sexo. Um maquiador ou assistente presente no set é uma boa estratégia. O ideal é ter sempre assistência de pessoas do mesmo sexo do modelo.

Nunca tocar na modelo é a regra de ouro na hora de dirigir a sessão de fotos – isso deve ser feito por um produtor ou maquiador. Outro cuidado é com as palavras de elogio usadas durante a direção: elevar o ego da pessoa durante a sessão de fotos é uma obrigação, mas jamais devem ter conotação sexual. “Elogie de forma sincera, escolhendo palavras como ‘encantadora’ e ‘perfeita’. Isso ajuda na orientação, no apoio e eleva a autoestima da modelo sem ser deselegante ou antiético”, ensina ele. No caso de modelos masculinos, o elogio deve ser de palavras como “ficou bacana”, “está legal”, “muito bom”, também mantendo distância de frases indelicadas ou que possam gerar “maledicências”.

Mostrar a pose à modelo usando o próprio corpo como espelho é uma técnica muito usada por quem fotografa modelo feminino não profissional, no caso, uma cliente que quer fazer um ensaio sensual. Se ela não entender a pose desejada, o fotógrafo pode até tocar na mão ou no braço como guia para que chegue à posição, sempre pedindo licença antes – mas é prudente evitar sempre que possível o toque.

Para Zucatto, quem tem interesse no segmento precisa ser um expert em saber deixar a pessoa confiante diante da câmera. “O profissional de sucesso precisa aprender a despertar expressões genuinamente sensuais na pessoa, principalmente nas que nunca foram fotografadas”, enfatiza. Explica que a tática para conseguir esse resultado vem de técnicas de direção ligadas ao relaxamento: primeiro, é importante passar confiança e tranquilidade, algo que começa a ser aplicado quando a modelo chega à locação. O fotógrafo deve se apresentar educadamente e dar boas-vindas. Depois, conversar mais informalmente durante o momento da maquiagem, perguntando do que ela gosta ou não no corpo dela, procurar saber sobre as motivações que a levaram a fazer o ensaio.

Em ambientes internos, o flash pode ser usado em combinação com luz natural de forma bem equilibrada. Foto: Dorival Zucatto
Foto: Dorival Zucatto

Uma luz bem equilibrada

A iluminação é outro item crucial e precisa ressaltar as linhas do corpo da modelo. Ele explica que a combinação bem equilibrada de luz e sombra quase sempre proporciona volume à pele. Já com luz natural, a dica é usar a contraluz de uma janela ou difundir a iluminação com cortinas. No caso de flash ou luz contínua, vale experimentar difundir ou não a luz com modificadores como hazylight e softbox.

Também é fundamental mostrar referências. Atualmente, com as redes sociais, a própria cliente faz uma busca do que gosta e traz para o estúdio algumas ideias. Isso ajuda o fotógrafo a definir o caminho a seguir e colabora para definir o tipo de iluminação, produção e até local para o ensaio. Zucatto afirma que fotografia de nu combina tanto com um ambiente de estúdio em fundo infinito quanto externa, como uma praia, campo, assim como uma locação interna (um loft, quarto de hotel).

Quanto a equipamento, ele usa duas DSLRs Nikon, a D810 e a D750 com as objetivas Nikkor 70-200 mm f/2.8, 85 mm f/1.8 e 105 mm f/2.8. Mas, segundo Zucatto, com uma lente do kit de entrada, como a 18-105 mm (ou 24-105 mm) e uma fixa 50 mm f/1.8, é possível fazer perfeitamente um ensaio com qualidade. Ele ressalta que uma sessão de fotos de nu exige atenção e cuidado. Como o profissional entra na intimidade do modelo, é importante sigilo e discrição. Além disso, se lida com o lado psicológico e o ego do ser humano. Ou seja, é preciso ser cauteloso em todos os sentidos, não dar a mínima margem para que a postura do profissional seja questionada.

Dois exemplos de corte vertical numa pose clássica com luz de estúdio e na contraluz (abaixo). Foto: Dorival Zucatto
Foto: Dorival Zucatto

Especialista dá cursos

Fotógrafo profissional especializado em moda, Dorival Zucatto, 51 anos, começou a carreira como assistente do fotógrafo italiano Danilo Russo. Já fotografou modelos como Gianne Albertoni e atrizes como Grazi Mazzafera e Paloma Bernardi. Trabalha  também com fotos de  nu/sensualidade e de desfiles – cobriu várias edições da São Paulo Fashion Week. Tem imagens publicadas em diversas revistas do Brasil e exterior e ainda ministra cursos de fotografia de nu e sensualidade. Para saber mais sobre o fotógrafo e a programação de cursos, acesse @dorivalzucattofotografia.

Uma lente básica como a 18-105 mm já é o suficiente para o primeiro ensaio. Foto: Dorival Zucatto

Matéria publicada originalmente em Fotografe Melhor 277

Tags: bookdicas práticasDorival Zucattofotografia sensualLivia Capelinu artísticoSensualsensualidade
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