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Nova York a seus pés

Confira dicas para conseguir boas imagens na metrópole americana, uma das cidades mais fotogênicas do mundo

Alexandre Suplicy por Alexandre Suplicy
9 de maio de 2020
em Matérias
Nova York a seus pés

Nova York vista do alto: cidade é fonte inesgotável de cenários para fotos

Estações do ano muito bem definidas, com neve no inverno, sol e céu azul no verão, flores na  primavera e muita folha seca durante o outono. Parques maravilhosos, rio, mar, parque de diversões, arranha-céus e outras paisagens inspiradoras. Museus com milhares de pinturas que são uma verdadeira aula de luz e composição para fotógrafos. Para quem curte produzir imagens de rua, há arquitetura, agito urbano, retratos do cotidiano ou imagens aéreas. Esta é a fotogênica Nova York, fonte inesgotável de cenários para todo tipo de olhar.

Desbravar a cidade é o melhor jeito de conseguir boas fotos. Quando estou em Nova York, procuro andar bastante a pé ou de metrô. Por isso, a escolha dos equipamentos é fundamental. Levo o mínimo de peso possível, uma mirrorless Sony Alpha a7 III com a zoom grande angular 10-24 mm f/4 para paisagem e arquitetura, a versátil zoom 24-105 mm f/4 mais versátil e a fixa 55 mm f/1.8 para retratos. Minha opção pelas lentes de abertura máxima f/4 é pelo fato de serem mais leves, menores e mais baratas que as f/2.8. A diferença de luminosidade não faz tanta diferença assim.

Parte externa do Grand Central Terminal, estação repleta de restaurantes e lojas

O equipamento vai dentro de uma mochila de 20 litros com um tripé.  Durante o dia uso um GorillaPod pequeno e, à noite, um de fibra de carbono maior. Carrego também um kit de limpeza para tirar a sujeira da lente e do sensor, além de baterias extras e cartões de memória.

Para otimizar o trabalho de fotografar a cidade, um bom planejamento ajuda. Marco no mapa o que pretendo fazer e depois agrupo tudo que fica nos arredores para fazer no mesmo dia. Outra dica importante é acordar cedo, de preferência antes dos turistas, pois a maioria dos pontos fica lotada depois das 10h. O ideal é aproveitar a luz especial do amanhecer e deixar o café da manhã para mais tarde.

O skyline de Manhattan, com a Ponte do Brooklyn em destaque

NYC vista de baixo

Na minha sugestão de roteiro, a dica é começar pelo Central Park, considerado um oásis no centro da ilha de Manhattan. Inaugurado em 1857, ocupa uma área de 3,41 km2 e tem diversas atrações, como monumentos, cafés, zoológico e até o Metropolitan Museum of Art (MET). Há muito o que fotografar nesse parque mostrado milhares de vezes em filmes e séries de TV e que é muito frequentado por nova-iorquinos e turistas.

Um lugar icônico no Central Park é o Memorial Strawberry Fields, inaugurado em 9 de outubro de 1985, dia em que John Lennon completaria 45 anos (ele foi assassinado em Nova York em 8 de dezembro de 1980). Vários países doaram mudas de árvore para compor os dois acres de área do memorial, que tem um famoso mosaico, doado pelo governo italiano, como peça central. Para a foto que fiz lá, usei posição 16 mm da zoom para mostrar o mosaico, o sol nascendo e o parque (ajustei f/8 para ficar tudo em foco, 1/40s para não tremer e ISO 200).

Ponto emblemático da cidade, a Grand Central Station, considerada a maior estação ferroviária do mundo, é outro lugar que gera muitas imagens interessantes. O interior é lindo, sempre com muita movimentação de pessoas. A fachada também vale a pena ser fotografada. No meu caso, optei por fazer a fachada com o Chrysler Building ao fundo. Novamente com a zoom em 16 mm, mas dessa vez com a câmera no tripé. Ajustei f/4, ISO 200 e velocidade de 0,6 segundos para captar a luz e ainda congelar alguns elementos da cena.

Memorial Strawberry Fields, no Central Park

A Ponte do Brooklyn, outro cartão-postal da cidade, também é imperdível. Mas, para ter um ângulo diferenciado, a dica é atravessá-la para o lado do bairro que é moda na cidade, o D.U.M.B.O. (sigla para Down Under Manhattan Bridge Overpass, ou seja, o distrito que fica abaixo da Ponte de Manhattan, que, por sua vez, está ao lado da Ponte do Brooklyn). É um lugar descolado, com diversos restaurantes, lojas e uma vista incrível do skyline da cidade. Na beira do Rio East, logo abaixo da Ponte do Brooklyn, há um parque e o famoso carrossel Jane’s. Pertinho dali, tem-se uma vista incrível para a Ponte de Manhattan a parir da Rua Washington.

Este é um ponto disputadíssimo por fotógrafos profissionais e turistas em geral. Se quiser ter a rua só para você, melhor chegar bem cedo ou ir à noite. Nesse meio-tempo, aproveite para explorar e se encantar pelo bairro. Para fazer a foto no local, usei a zoom em posição de 24 mm, selecionei f/10 para focar desde o bueiro até a ponte ao fundo, 1/13s e ISO 100.

Região conhecida como D.U.M.B.O., onde é possível ter um ângulo diferenciado da cidade

NYC vista de cima

Como é quase impossível conseguir autorização para usar um drone em Nova York, uma das maneiras de se ter um ponto de vista do alto é procurar os mirantes da cidade. O mais famoso é o Empire State Building, mas há o clássico Top of the Rock e o mais recente, o One WTC. O Empire State fica aberto das 8h às 2h da manhã e tem uma vista maravilhosa para o sul da ilha de Manhattan. Um detalhe importante: em nenhum desses prédios é permitido o uso de tripés normais, apenas os pequenos (de mesa), como o GorillaPod. Para fotos diurnas, você provavelmente não vai precisar de um, mas, para registros noturnos, é essencial. A que fiz ao entardecer tem 4 segundos de exposição com abertura f/4 e ISO 100. Usei a fixa 55 mm.

Já o Top of the Rock tem a grande vantagem de permitir que você enquadre o soberano e icônico Empire State. A vista é realmente mais atraente, já que é possível admirar um dos símbolos da cidade. Além disso, o terraço de lá é mais amplo e tem menos grades – mas fique atento, pois o pôr do sol é bem concorrido. Existe um ingresso que permite que você o visite duas vezes no mesmo dia. Por isso, recomendo ir pela manhã e voltar para o pôr do sol, ficando até o anoitecer – no dia em que fotografei, o terraço estava lotado e praticamente não dava para chegar perto da beirada; para captar o crepúsculo, segurei a câmera bem alto e usei a fixa 55 mm ajustando f/2.2, 1/160s e ISO 250. O horário de funcionamento é das 8h à 0h.

Cena capturada desde edifício One WTC

No One WTC, a experiência da subida é um show à parte. As paredes do elevador ultrarrápido são, na realidade, imensos painéis LCD que vão contando a história da cidade em 88 segundos, o tempo que se leva para subir os 101 andares (ou cerca de 500 metros de altura). Lá em cima, a vista é inspiradora, especialmente para as pontes do Brooklyn e de Manhattan. Mas é proibido o uso de qualquer tipo de tripé, inclusive os bem pequenos, e sempre haverá vidro à frente. Um filtro polarizador ou um pano preto para fazer uma “cabana” entre o vidro e a lente pode ajudar bastante para tirar o reflexo. O jeito é se adaptar: praticamente “colar” a lente no vidro e tentar apoiar a câmera na mochila, prendendo a respiração, para as fotos noturnas. Nesse mirante, fotografei as pontes de Manhattan e do Brooklyn com a 55 mm, ajustando f/4, ISO 250 e 6 segundos de exposição.

O emblemático Empire State Building visto do Top of the Rock, no Rockefeller Center, com um dos melhores mirantes da cidade

Voar para fotografar

A cidade tem diversos outros mirantes e rooftops (terraços com vista panorâmica), a maioria em restaurantes, bares e hotéis, com vistas incríveis. Vale a pena pesquisar na internet, pois há muitas opções. E a outra opção, não menos fantástica, é sobrevoar a cidade de helicóptero em voos de 16 ou 30 minutos passando pelos pontos mais famosos da Big Apple. Você pode escolher uma aeronave com ou sem portas, mas o custo é um pouco salgado (a partir de US$ 180). Fiz meu voo com a empresa www.FlyonNY.com, em uma aeronave em que eles retiram a porta para facilitar a vida do fotógrafo.

Essa é a opção Door Off, e foi uma experiência sensacional. Fiquei amarrado por uma cinta, praticamente debruçado sobre a cidade. Mas não pense que é fácil fotografar lá de cima. O vento e a vibração atrapalham muito. Por isso, se você não tiver experiência em fotografia aérea, recomendo fazer apenas o voo diurno.

De helicóptero, é possível pairar acima dos arranha-céus, revelando a amplitude do cenário natural onde foi fundada a Big Apple
O topo do Empire State Building fotografado em sobrevoo de helicóptero
Alexandre Suplicy em ação

O helicóptero decolou logo após o pôr do sol e a paisagem era deslumbrante. Levei a 24-105 mm f/4 na Sony a7 III. Depois, concluí que teria sido melhor uma lente mais clara, como uma 16 mm f/1.4, para não ter que puxar tanto o ISO. Na manhã seguinte, saí para um segundo voo. Havia bastante névoa, mas dei sorte e o tempo abriu minutos depois – aliás, na Big Apple, o clima é sempre uma loteria; se não estiver chovendo ou com muita neblina, sempre dá para aproveitar.

O fato é que Nova York é apaixonante de qualquer ângulo. O importante é bater bastante perna e estar sempre atento aos cenários. No primeiro semestre de 2020, pretendo levar e orientar um grupo de brasileiros para fotografar a cidade. Mais informações www.alexandresuplicy.com.

O topo de arranha-céus permite ótimos ângulos de NYC de dia ou de noite, como nesta imagem feita desde o Empire State Building

Meca do equipamento

Fachada da loja da B&H em Nova York

Nova York é também a Meca de quem quer comprar equipamento fotográfico. O dólar não está muito favorável, mas mesmo assim ainda vale a pena. Logo que cheguei, passei nas lojas B&H e Adorama para conferir as novidades. Se for o caso, aproveito para comprar o que está faltando. As duas são um verdadeiro parque de diversões para fotógrafos e cinegrafistas. Você encontra tudo o que imaginar, de todas as marcas e preços. Alguns vendedores até falam português – e outro diferencial é que você pode testar tudo antes de comprar.

Fique atento aos horários: na B&H (420 9th Avenue), por motivos religiosos (os donos são judeus), a loja fecha às 13h às sextas, não abre no sábado e retoma aos domingos das 10h às 18h. Nos outros dias funciona normalmente, das 9h às 19h. Já a Adorama (42 W 18th Street) funciona praticamente da mesma forma, segunda a quinta das 9h às 20h, sexta das 9h às 14h, fecha sábado, e abre domingo das 9h30 às 17h.

Matéria publicada originalmente em Fotografe Melhor 280

Tags: AdoramaAlexandre SuplicyB&Hcidadedicas práticasdicas técnicasNova Yorkpaisagem
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